Cristão morre após ter tratamento médico negado


Belay Gebrezgi Tekabo faleceu no Campo Militar Ala, na Eritreia. Ele foi preso e levado ao campo de treinamento em abril do ano passado. Seus crimes foram orar e ler a Bíblia (Foto: cristão eritreu)
Tekabo foi condenado e sofreu graves punições, no campo militar, unicamente por conta de suas atividades religiosas. Aos trinta anos, ele foi diagnosticado com leucemia - seis meses antes de sua morte - mas funcionários da prisão afirmaram que o cristão só poderia receber o tratamento da doença (no hospital da cidade de Dekemhare), se ele assinasse uma declaração de retratação.
Através de fontes locais, a Portas Abertas foi informada que cerca de 45 cristãos são mantidos em circunstâncias terríveis, semelhantes às quais Tekabo foi submetido. Eles estão sofrendo porque não estão dispostos a negar a sua fé em Jesus e interromper suas práticas religiosas.
A Portas Abertas também recebeu relatórios que indicam o apoio e o investimento do governo da Eritreia a uma extensa campanha, que teve início no começo do ano, de prisão aos cristãos.
Em março, policiais prenderam 17 cristãos que participavam de uma reunião protestante, na cidade de Keren. O grupo inclui seis mulheres. Todos estão mantidos na Delegacia de Polícia de Keren. Embora seja comum os membros da família levarem comida aos parentes que estão detidos, os oficiais não permitem que qualquer pessoa visite o grupo.
A perseguição às igrejas não reconhecidas oficialmente continua forte. O governo exige que os grupos religiosos se registrem, mas não aprova nenhum registro, desde 2002; mais de 2.800 cristãos estão na prisão. 
No vídeo abaixo, conheça a Eritreia:

FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

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