O cuidado de cristãos mantém família de Uganda unida

O cristão Francis Namukubalo foi assassinado quando voltava para casa, vindo de um vilarejo próximo. Antes do terrível incidente, ele havia sofrido diversas ameaças de morte por conta de sua fé. 20 suspeitos de cometer o crime foram detidos, mas, misteriosamente, conseguiram pouco a pouco se livrar da acusação. Tudo parecia perdido, até que Deus interveio...
Para melhor compreensão do texto abaixo, leia "O trauma de perder o marido por causa de sua fé".

Em circunstâncias desconhecidas e, em pleno processo de julgamento, o Estado dispensou os agentes de segurança, o magistrado e até mesmo um membro do parlamento, substituindo-os por funcionários do governo de maior integridade. Uma cópia do processo que não tinha sido adulterada também foi descoberta na sede dos "Detetives de Investigações Criminais", em Kampala.
Tão logo o novo diretor de Investigações Criminais reabriu o caso, os 20 suspeitos fugiram da região. Imediatamente cessaram as ameaças de morte às testemunhas e ao pai de Francis. Em maio, os detetives detiveram dois dos suspeitos originais. Eles estão presos aguardando julgamento enquanto a busca pelos outros 18 continua. A Portas Abertas estará acompanhando de perto os desdobramentos.
Um contato da organização em Uganda visitou a família de Francis Namukubalo recentemente e relatou que eles continuam a melhorar após a trágica perda. A víuva Irene e as crianças aparentam estar muito melhor. Irene ganhou algum peso e tem tido um comportamento mais saudável. Todos sorriem com facilidade.
Francis (filho) nasceu após a morte de seu pai e é um garotinho alegre, que corre por todo o lugar. Kevin e Bridget estão no ensino primário. Os três são bons alunos. A filha mais nova, Hannah, irá para a escola no próximo ano.
O pai de Francis (e avô das crianças), Mzee Masolo, expressou sua profunda gratidão pelo apoio de cristãos do mundo inteiro, através da Portas Abertas. "O trabalho que vocês fazem não tem preço! Deus abençoe a Portas Abertas e cada parceiro. As cartas, cartões, incentivo e cuidado que vocês nos deram na hora mais difícil de nossas vidas nos manteve unidos. Que Deus se lembre de cada um que investiu tempo orando, escrevendo, visitando. Sou muito agradecido".
Em uma conversa anterior, Mzee disse que o fato de ter recebido tanto apoio do Corpo de Cristo o ajudou a perdoar os assassinos de seu filho.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoGetúlio A. Cidade

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