Fotógrafa clica sapatos de africanos que caminharam um mês para escapar de guerra

Na última quinta-feira (24), a Portas Abertas noticiou a história de africanos que arriscam suas vidas para fugir da guerra e da perseguição. Ontem (30), mostramos a reação da Igreja na Eritreia após uma tragédia recente que pelo menos 350 eritreus e somalis imigrantes morreram. O que está acontecendo?
Talvez essa pergunta surja em sua mente pouco depois de outras duas questões: Por que as pessoas se arriscariam em uma jornada perigosa para sair da Eritreia? O que faz com que o número de imigrantes que morreram enquanto tentavam chegar às fronteiras da Europa nos últimos 25 anos aumentasse para quase 20 mil? 

A Portas Abertas discutiu esses temas em: Africanos arriscam suas vidas para fugir da guerra e da perseguição e A Igreja está de joelhos, rogando a intervenção de Deus. Hoje, colocamos em pauta outro viés desse mesmo assunto.
Para representar a jornada de 30 mil homens, mulheres e crianças que fugiram de uma guerra no estado do Nilo Azul, no Sudão, cruzando a fronteira com o Estado vizinho a pé, a fotógrafa Shannon Jensen adotou uma abordagem diferente. Ela clicou os sapatos – ou o que sobrou deles – dos refugiados, que, em alguns casos, caminharam um mês para escapar dos conflitos entre muçulmanos e cristãos. Veja aqui.

Você sabia que no Sudão, quem se declara cristão, é considerado criminoso? É isso mesmo. As contínuas violações dos direitos humanos no país foram comentadas em um relatório da ONU e condenadas por organizações que trabalham com essa temática. Há também o conflito religioso em Núbia, no sul do Sudão.

A boa notícia é que a perseguição tende a estar relacionada com o crescimento e o testemunho, e normalmente refina e fortalece a fé dos cristãos, não o oposto. Por isso, em geral, o aumento das pressões contra o cristianismo mostra que a Igreja está crescendo.
FontePortas Abertas Internacional e Catraca Livre

Comentários