Julgamento de cristão marroquino é adiado

A audiência judicial do cristão marroquino Mohamed el Baldi, de 34 anos de idade, foi adiada para o dia 31 de dezembro deste ano. Ele foi preso depois que sua casa foi invadida em 28 de agosto, e itens ligados à sua fé, como a Bíblia e outros materiais cristãos, foram confiscados
Mohamed foi detido e acusado de "abalar a fé de um muçulmano". Pouco depois, ele foi condenado a 30 meses de prisão e ao pagamento de 5 mil dirhams (equivalente a 1.319,50 reais). Em 26 de setembro, o cristão da cidade de Ain Aisha foi, inesperadamente, libertado durante uma breve aparição perante o Tribunal de Recurso, em Fes.
Uma audiência de apelação, que foi prevista para a última quarta-feira (10/10), foi adiada para 31 de dezembro deste ano. Até essa data, ele está em liberdade condicional. Ele entende que qualquer decisão oficial depende do resultado marcado para a nova data.
A constituição marroquina assegura liberdade de religião e, embora o islamismo seja a religião oficial do país, os estrangeiros podem praticar livremente sua fé. Eles frequentam cultos religiosos sem quaisquer restrições ou temor de represálias. Cristãos locais, porém, enfrentam severa perseguição e qualquer tentativa de conversão de um muçulmano ao cristianismo é ilegal.
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