Por que a República Centro-Africana está na Classificação?

A situação atual do país mostra como um Estado aparentemente estável pode se desintegrar e como uma minoria cristã pode correr o risco de vir a se extinguir. Notícias de confrontos civis nessa nação africana dominaram as manchetes em 2013, cujo governo foi derrubado por um golpe militar que concedeu ao grupo rebelde Seleka o poder no país
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A República Centro-Africana necessita de suas orações. Uma fonte da Portas Abertas na capital Bangui, revelou as realidades terríveis de civis por todo o país e as condições precárias daqueles que escolhem seguir a Cristo.

Com violência desmedida, os rebeldes estupraram, assaltaram e mataram cristãos centro-africanos. O país, que até então não integrava a Classificação da Perseguição Religiosa (lista que revela as 50 nações que mais perseguem os cristãos), em 2014, apareceu na 16ª posição. Isso se deu após o aumento da violência direcionada aos cristãos.

O país foi esfacelado por senhores de guerra e, especialmente, por mercenários estrangeiros do Chade e do Sudão. Líderes religiosos alertam quanto a uma "guerra genocida inter-religiosa, caso os pacificadores das Nações Unidas não atuem em caráter de urgência”.

Assim como o Mali, no ano passado, a República Centro-Africana demonstra quão rápido um país aparentemente estável pode se desintegrar e uma minoria ou mesmo maioria cristã pode chegar à beira da extinção. Mesmo após a intervenção estrangeira para afugentar extremistas muçulmanos, os cristãos malianos continuam temendo por suas vidas, receosos de retornar para suas casas no norte do Mali. Por essas razões o país permanece na lista, esse ano ocupando a 33º posição.

No dia 23 de janeiro, o Parlamente elegeu Catherine Samba Panza à presidência de transição. Ela é cristã, nascida no Chade, de ascendência de Camarões. Catherine é a sucessora de Michel Djotodia, que derrubou o regime de François Bozizé em março de 2013, à frente da coligação rebelde Seleka, de minoria muçulmana. Djotodia demitiu-se por pressão da comunidade internacional devido à sua incapacidade de fazer cessar a violência entre a maioria cristã e a minoria muçulmana.

Na República Centro-Africana, constantemente, cristãos são alvos de ataques por conta de sua fé. Saiba mais sobre a perseguição religiosa nesse país.  
FontePortas Abertas Internacional

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