Escola cristã abre novos horizontes para crianças indígenas na Colômbia

Dentro das comunidades indígenas, o cristianismo é, normalmente, desprezado e rejeitado. Seitas religiosas fazem questão de expressar sua oposição ao cristianismo através do uso de fios amarrados aos pulsos, simbolizando sua devoção às divindades tribais
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Escolas indígenas exigem que os alunos se envolvam em bruxaria e outras formas de feitiçaria como parte de seu currículo. Os alunos cristãos são ridicularizados por seus pares bem como por seus professores, e muitos pais cristãos decidem retirar seus filhos das escolas tradicionais porque o ensino vai de encontro aos princípios bíblicos. Mas, normalmente, isso deixa as crianças sem nenhuma outra opção de educação.
Em um pequeno vilarejo, ao norte da Colômbia, um cristão indígena chamado Felipe Caicedo* reconheceu a necessidade dos cristãos locais e buscou estabelecer uma escola cristã para as crianças indígenas. Alcançar essa meta teve seus desafios. Ele enfrentou muita oposição das autoridades indígenas e teve acesso negado ao prédio escolar. Além disso, não pôde empregar professores porque o Estado se recusou a pagar seus salários.
A despeito dessas dificuldades, os esforços de Felipe foram bem-sucedidos. Através do apoio financeiro da Portas Abertas, ele conseguiu obter materiais e recursos para construir a escola. O Senhor também proveu uma equipe de obreiros cristãos para cuidar dos estudantes e administrar a escola.
A esperança de Felipe é que a escola se torne autossuficiente em breve. Ele recrutou vários pais de alunos para iniciar um projeto agrícola voltado para a produção de café orgânico. Eles planejam vender sua primeira colheita em fevereiro de 2015. O dinheiro ganho irá pagar os salários de dois novos professores. Até que eles possam sustentar o projeto através de seus próprios meios, a Portas Abertas continuará a apoiar Felipe e a escola, provendo fundo para o salário dos professores, suprimentos escolares e manutenção do projeto agrícola.
Em parceria com uma igreja de Bogotá e outra agência missionária, a Portas Abertas também ajudou a patrocinar uma semana da "brigada de saúde" na escola, provendo atendimento médico aos cristãos da comunidade, impedidos de receberem serviços hospitalares porque se recusam a permitir que se façam rituais de feitiçaria sobre suas doenças.
Já faz dois anos desde que a escola foi fundada. Atualmente, há 42 alunos matriculados, com idades entre 4 e 14 anos. Os alunos são gratos por poderem frequentar uma escola onde o amor de Deus é visto claramente através de seus professores. Seus pais também são gratos porque seus filhos estão recebendo educação, são ensinados sobre Deus e têm sua fé em Jesus fortalecida.
*Nome alterado para a segurança do cristão.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoGetúlio A. Cidade

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