Eleições na Índia: o que isso significa para a minoria cristã?

Às vésperas das eleições nacionais, a silenciosa comunidade cristã na Índia – cerca de 2,3 por cento de 1,2 bilhão de pessoas em 2001, embora especialistas afirmem que o número real seja maior – ficou inquieta e alerta
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Estima-se que um eleitorado de 814 milhões – muito mais do que a população de toda a Europa – compareça às urnas (as eleições acontecem em nove etapas, do período entre 7 de abril e 12 de maio) para escolher o 14º Parlamento da Índia. É o maior evento eleitoral do mundo.
"A Eleição 2014 nos oferece (cristãos) pouca liberdade de escolha. A única opção é entre corrupção e comunitarismo", lamentou o Rev. Valson Thampu, diretor da Universidade de Santo Estêvão, em Nova Delhi, gerida pela Igreja do Norte da Índia.
"Os dois principais partidos são inaceitáveis e sem sentido", disse o Rev. Thampu. Segundo ele, “o poder da mídia e do dinheiro atingiu o seu ponto de degradação extrema nesta eleição. É uma eleição movida à mídia, com resultados declarados antes mesmo da votação. Isto é um insulto à democracia".
Segundo a BBC, “a corrupção, o desemprego, o aumento da inflação, a economia vacilante, a segurança das mulheres e a segurança nacional são algumas das questões mais importantes”.  28º país na Classificação da Perseguição Religiosa, na Índia, a tensão entre hindus, siques, muçulmanos e cristãos é grande.
Hoje, oito estados  indianos têm leis anticonversão, que impedem que hindus se convertam ao cristianismo. Mesmo assim, muitos dalits pobres têm se convertido e a Igreja tem crescido. Ore pelas eleições nesse país, para que os novos líderes sejam favoráveis à liberdade religiosa e aos direitos dos cristãos.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoDaniela Cunha

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