Julgamento por assassinato em Malatya é adiado novamente

Sete anos depois de três cristãos terem sido torturados e mortos no sudeste da Turquia, a audiência do 93º julgamento em Malatya foi adiada por mais 10 dez semanas, até 23 de junho
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De acordo com mudanças judiciais decretadas no mês passado, o julgamento do assassinato, definido para ser retomador em 10 de abril, foi transferido para o Primeiro Tribunal Superior Criminal de Malatya, onde um painel completamente novo de juízes e procuradores foi designado para o caso.
"Estamos decepcionados", um cristão na pequena igreja em Malatya disse esta semana. "Nós não sabemos o que tudo isso significa, mas parece muito improvável que o caso termine neste verãoinverno.".
Mais de cinco mil comunidades protestantes da Turquia expressaram "grande tristeza e dor", quando os cinco assassinos acusados réus do assassinato ​​foram libertados da prisão no início de março, como parte consequência de novas alterações legaisleis. Em comunicado à imprensa, a Associação das Igrejas Protestantes lamentou "esta decisão insensível e injusta", observando que os suspeitos tinham ameaçado repetidamente as famílias e os advogados das vítimas durante as audiências judiciais.
Mas, como os jovens enfrentam prováveis podem ser condenados à penas de prisão perpétua, o tribunal ordenou que eles usassem fossem equipados com dispositivos eletrônicos de rastreamento e fossem mantidos em prisão domiciliar até que o veredicto final seja alcançadodado. Agora, como um novo banco judicial vai assumir, este veredicto está muito distante de acontecer.
Os cinco acusados ​​foram presos na editora cristã Zirve em Malatya, poucos minutos depois de as vítimas terem sido encontradas mortas a facadas, com as gargantas cortadas, em 18 de abril de 2007.; as As vítimas eram foram os cristãos turcos Necati Aydin e Ugur Yukset e o cristão alemão Tilmann Geske.
Com cerca de cem mil páginas de documentos registrados sobre o caso, o advogado Erdal Dogan disse à Al-Jazeera-Turk esta semana que os novos juízes e promotores terão que de investir horas de "precisão muito séria", para examinarem os autos do processo.
Salientando que o julgamento chegou à sua "fase mais crítica,", Dogan declarou que não é se trata de um caso simples. Os assassinatos têm sido associados a uma notificação de suspeitas daà organização de um "Estado profundo", incorporada defendido por em vários ramos do exército secular turco.
"Concluindo, este caso é uma oportunidade histórica que poderáia ser perdida", Dogan alertou. "Se o caso é reduzido a apenas inimizade e ódio, os verdadeiros instigadores que puxaram o gatilho poderiam ser deixados nas sombras.".
Ex-militares estão entre os nove acusados ​​de infração, agora atualmente presos, e aguardam julgamento por cumplicidade em assassinatos.

Os protestantes se reúnem com ministro da Justiça Alarmados com a libertação dos prisioneiros em Malatya em 8 de março, os líderes das igrejas protestantes urgentemente pediram um encontro oficial com o ministro da Justiça turco, Bekir Bozdag. O encontro entre o ministro, a viúva alemã Susanne Geske e quatro representantes da Aliança das Igrejas Protestantes da Turquia foi realizado no dia 17 de março.
"Todos nós expressamos abertamente a ele as questões que nos perturbam e nossas expectativas", disse o presidente da Aliança, Ismail Kulakciolgu. Ele declara que o ministro da Justiça estava preocupado com a percepção do público comum de que "foram libertados os assassinos com sangue em suas mãos foram libertados".
Geske disse ao ministro que a liberação dos prisioneiros tornou mais difícil dificultou a vida para de sua família viver em Malatya, uma vez que seus filhos já não podeiam ficar em casa sozinhos. Mas, depois, ela ressaltou em entrevistas na mídia que não tinha pensamentos, pensava em deixar a Turquia, dizendo que tinha perdoado os assassinos e que Deus tinha levado seus temores.
Com o sétimo aniversário dos assassinatos de Malatya se aproximando, em 18 de abril, a pequena congregação em Malatya está combinando seus serviços memoriais anuais para as vítimas com a abertura oficial do seu primeiro local designado para cultos.
A comemoração coincide com a Sexta-Feira Santa, então a congregação em Malatya convidou os cristãos de toda a Turquia para a cerimônia de abertura da sua igreja que começará a se reunir-se no andar térreo, alugado de em um prédio de apartamentos na cidade. Até agora, o grupo de 25 cristãos reuni-sereúne-se em suas próprias casas para adoração e cultos e reuniões de oração.
Serviços fúnebres do memorial também serão realizados no mesmo dia em Malatya no túmulo de Tilmann Geske e no cemitério da aldeia próxima, onde Ugur Yuksel está enterrado. Outro culto será realizado na cidade de Izmir, na costa do mar Egeu, no túmulo de Necati Aydin. E; ele pastoreou em Malatya até sua morte.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAnne Karen Oliveira

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