01 abr 2014SÍRIA
Mais de 150 mil pessoas foram mortas desde o início do conflito na Síria, em março de 2011, de acordo com balanço divulgado hoje (1º) pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), organização não governamental com sede em Londres
O levantamento mostra que estão documentadas a morte de 150.344 pessoas, das quais 51.212 são civis, incluindo cerca de 8 mil crianças. Segundo os números da organização, morreram 37.781 combatentes pela oposição e 58.480 combatentes do lado do governo, incluindo 35 mil soldados. O observatório contabilizou ainda 2.871 mortos que não foi possível identificar.
A guerra civil na Síria começou em 2011, com protestos populares pacíficos contra o regime do presidente Bashar Al Assad, que foram reprimidos até se transformar no conflito generalizado que dura mais de três anos.
Violência na Síria tem os cristãos como alvo principal"É desolador ver o que está acontecendo na Síria, cristãos locais compartilharam. "Temos sido alvo de ataques". A Portas Abertas recebeu o relato de um cristão de Aleppo sobre centenas de insurgentes que haviam se infiltrado em uma área cristã da cidade. O exército sírio chegou rapidamente ao local, cercou e expulsou os insurgentes. "As pessoas estão com medo. Por favor, continuem orando pela Síria e pelos cristãos", disse ele.
Violência na Síria tem os cristãos como alvo principal"É desolador ver o que está acontecendo na Síria, cristãos locais compartilharam. "Temos sido alvo de ataques". A Portas Abertas recebeu o relato de um cristão de Aleppo sobre centenas de insurgentes que haviam se infiltrado em uma área cristã da cidade. O exército sírio chegou rapidamente ao local, cercou e expulsou os insurgentes. "As pessoas estão com medo. Por favor, continuem orando pela Síria e pelos cristãos", disse ele.
Em resposta à violência aos cristãos, o coordenador da Portas Abertas na Síria comentou: "A situação de violência dói profundamente em toda a população síria. Tanto a comunidade cristã assim como outros grupos têm sofrido muito. Mas, temos observado o aumento da violência especificamente contra os cristãos ou comunidades cristãs. As bombas estão atingindo lugares e áreas cristãs onde não há estrategicamente nenhum alvo militar. Nós estamos profundamente preocupados com nossos irmãos e convidamos todas as igrejas a continuarem orando por esta situação".
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FontePortas Abertas Internacional e Agência Brasil
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