Ataques ameaçam ainda mais a segurança na Somália

A pressão sobre a minúscula comunidade cristã neste país de maioria muçulmana está aumentando. Os poucos cristãos são fortemente perseguidos e devem praticar sua fé em segredo. Alguns foram forçados a fugir para viver em outros países
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A explosão de uma bomba em Mogadíscio (capital do país), no dia 3 de maio, matou sete pessoas e deixou 25 feridos. O alvo do atentado era um oficial chamado Abdikafi HIlowe, a quem o Al-Shabaab (grupo fundamentalista islâmico que atua principalmente na Somália) chama de "inimigo de Alá". A bomba foi detonada próxima ao carro de HIlowe, matando-o.
Abdikafi foi acusado pelo grupo de trabalhar para serviços de inteligência estrangeiros e cometer "crimes contra jovens muçulmanos". Um porta-voz do grupo advertiu que, assim como Abdikafi, há muitos outros na lista para serem “erradicados”. A Al Jazira (grande emissora de TV do Oriente Médio) explica que o ataque é o último de uma série de atentados à bomba na cidade atribuídos ao Al-Shabaab, que luta para derrubar o apoio internacional ao país e fragilizar o governo vigente.

A Somália está na 2ª posição da Classificação da Perseguição Religiosa. Ore para que o governo consiga restaurar a paz no país, que tem enfrentado décadas de anarquia.

Além disso, há um pequeno grupo de cristãos na Somália que vive sob grande pressão. Mesmo que o governo seja capaz de trazer estabilidade em longo prazo, os cristãos não têm nenhuma perspectiva de liberdade religiosa enquanto a Somália continuar sendo um Estado islâmico. Louve a Deus pela fé que esses cristãos demonstram, apesar das dificuldades extremas que enfrentam. Ore para que o Senhor continue a fortalecer e encorajar esses irmãos.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoBasílio Henrique

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