“Jesus me deu vida”

Cristãos perseguidos têm muito a aprender com os cristãos brasileiros, assim como nós temos muito a aprender com eles. A fé e a perseverança da Igreja Perseguida fortalecem a nossa fé e nos dão coragem para permanecer firme. Assim como nos ensina que podemos abençoá-los também, através da oração e amor como membros da mesma família em Cristo
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"Uma cristã alemã compartilhou de Jesus Cristo comigo, mais eu não acreditei", conta Houng*.
"Naquele tempo, eu já estava doente, no terceiro estágio de um câncer de mama. Quanto mais o tempo passava, mais desesperada eu ficava, porque todas as tentativas de cura falhavam. Eu fui a um templo budista oferecer orações e sacrifícios. Fui ao médico e peguei todos os medicamentos prescritos. Fui a um curandeiro de uma aldeia e bebi poções, mas nenhuma funcionou.
Então, eu ouvi que havia uma igreja em uma vila próxima e me lembrei daquela senhora alemã e das coisas que ela me contou. Desesperada, eu peguei minha bicicleta e pedalei até lá. Eu ouvi o sermão do pastor e me juntei aos cristãos em suas orações. Então, lágrimas começaram a cair e eu não conseguia mais me conter. Eu chorei até minhas roupas ficarem encharcadas.
Alguém na igreja notou o mesmo estado. Após as orações, uma mulher veio até mim e me perguntou o que ela poderia fazer em meu favor. Eu compartilhei com ela minha situação, minha doença, meu desespero. Eles oraram por mim e, durante a oração, eu senti um calor em minha cabeça, que começou a envolver todo o meu corpo. Uma onda de paz inundou todo o meu coração e pude sentir uma alegria como não sentia há muitos anos.
Após o meu batismo, eu entrei em todas as atividades da igreja. Não poupei nenhuma. Eu não me importava mais com a minha doença. Eu entrei para a classe de discipulado, todos os domingos, e ajudei a igreja de todas as formas que eu podia. Não me importava se Jesus me curaria ou não. No entanto, Ele fez! Estou viva até hoje.
Eu também não conseguia parar de contar aos outros sobre Jesus Cristo. Assim, meus parentes que são budistas e comunistas comprometidos, descobriram minha conversão e o que eu estava fazendo pela igreja. Eles me confrontaram uma vez, quando fui visitar minha mãe. Eles vieram com um grande grupo, me cercaram, e me bateram. Eles disseram que eu era uma vergonha para a família.
Eu fiquei ferida tanto por dentro quanto por fora, mas eu não posso deixar a Jesus, que deu a sua vida por mim."
*Nome alterado por motivo de segurança
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoHenrique Rezende

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