A perseguição aos cristãos na Malásia

Na Classificação da Perseguição Religiosa, a Malásia ocupa o 40º lugar. A constituição considera todos os cidadãos malaios como muçulmanos. A perseguição se intensifica na forma de tentativas esporádicas do governo de controlar e restringir o crescimento da Igreja no país
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Quando um muçulmano é oficialmente capturado pelo governo como alguém que deixou o islã, ele é colocado em um centro de reeducação islâmica. Existem vários desses centros em todo o país; a maioria deles no meio da selva, cercados por arames farpados.

Se perguntado a uma pessoa de lá: "Que lugar é este?", a resposta mais provável será: "É uma casa de retiro". Daniel*conhece dois malaios que foram espancados e eletrocutados em uma dessas casas há cerca de três anos. Não houve nenhuma morte, no entanto, a perseguição está cada vez mais intensa e cada vez mais sigilosa.

"A ONU perguntou ao governo malaio sobre essas casas de retiro e este negou sua existência. Representantes do governo disseram: 'Não, não, é apenas um centro de treinamento’. As autoridades islâmicas têm basicamente carta branca para fazer o que quiserem. Eu conheci crentes malaios que foram espancados e torturados nessas instalações. E também encontrei aqueles que receberam apenas um aviso. Não há nenhum código de conduta e é isso que faz com que os cristãos malaios vivam em segredo.", compartilha Daniel.

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FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoLarissa Cajaíba

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