Carolina apoia cristãos indígenas na Colômbia

"Mesmo que eu dissesse que as trevas me encobrirão, e que a luz se tornará noite ao meu redor, verei que nem as trevas são escuras para ti. A noite brilhará como o dia, pois para ti as trevas são luz." Salmos 139.11,12
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É natural pensar que quando as coisas vão mal, Deus não deve estar ciente do que está acontecendo. Às vezes é difícil acreditar que ele permitiria tais circunstâncias na vida de quem o serve.
Carolina, uma mulher da Colômbia, sempre viveu inteiramente dedicada ao Senhor. Sua vida, porém, não tem sido marcada por circunstâncias perfeitas, mas por um coração voltado a Deus e seus propósitos. Embora a escuridão do mundo parecesse se fechar sobre ela, Carolina sabia que se fosse fiel, ele iria usar até mesmo as dificuldades para abençoá-la. A grande escuridão do mundo é menor do que um grão de areia para o Deus Todo-Poderoso! Sua história mostra exatamente isso:

Parada na porta de sua casa, Carolina olhava para os destroços em torno dela. A visão era dolorosa, mas não surpreendente. Como líderes cristãos em sua comunidade, Carolina e seu marido Eduardo sabiam que era apenas uma questão de tempo até que chamassem a atenção das autoridades indígenas. Ela estava de pé, observando o que tinham feito com sua casa, e pensando sobre o que aconteceria com sua família, agora que não tinha um lugar para morar.

"Vocês têm de ir embora", as autoridades haviam dito. "Se vocês voltarem a esta área, vamos fazer mais do que destruir o seu lar, vamos matá-los."

Carolina e sua família fugiram para outra região da Colômbia, deixando tudo o que tinham para trás. Eles encontraram refúgio de curto prazo em uma casa, em La Plata, mas os donos logo lhes disseram para sair porque desaprovavam suas atividades cristãs. Mais uma vez, eles ficaram sem um lugar para morar.

Sua experiência espelha a de centenas de cristãos indígenas que foram deslocados de suas comunidades devido à perseguição religiosa. Os cristãos são desprezados e rejeitados em grupos indígenas. A perseguição é muitas vezes tão forte, que os cristãos são obrigados a fugir, como no caso da família de Carolina. Eles são deixados sem um lugar para viver, e forçados a construir casas improvisadas de plástico e pedaços de madeira.
Buscando encontrar uma solução para estes problemas, Carolina envolveu-se com a organização cristã OPIC. Fundada em 2009, a OPIC apoia projetos relacionados à educação, saúde e oportunidades de trabalho para cristãos indígenas. Seu envolvimento com a organização e suas fortes qualidades de liderança logo chamaram a atenção da Portas Abertas.

Com o apoio da Portas Abertas, Carolina construiu uma casa segura para os cristãos que são deslocados de suas aldeias e precisam de habitação. Seus grandes olhos escuros brilham ao falar sobre o projeto:

"Esta casa é um lugar para compartilhar o evangelho. Eu quero atingir as pessoas que ainda não experimentaram o amor de Jesus", contou ela. "Desde que eu vim a Cristo, meu ministério tem sido o de ajudar e servir as pessoas. Agora eu entendo porque Deus me criou desta maneira".
A casa também oferece uma oportunidade para Carolina exercer seu dom de ensinar. Trinta e nove crianças participam das aulas. Durante uma semana por mês, as crianças recebem moradia, alimentação e educação de Carolina e Eduardo. Os estudantes viajam de vários locais para frequentar a escola, alguns a pé por até duas ou três horas. Para todas estas crianças que chegam até Carolina, ela lhes fala do amor de Jesus e ensina-lhes os princípios bíblicos.
Pedido de oração
  • Louve a Deus por mulheres como Carolina, e tudo o que ela está fazendo na Colômbia para compartilhar o evangelho e acolher cristãos indígenas perseguidos por sua fé.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

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