Missionários americanos infectados com ebola recebem alta

“Eu não sabia, mas eu tenho aprendido desde então, que havia milhares, talvez mesmo milhões de pessoas ao redor do mundo orando por mim durante toda essa semana, e mesmo ainda hoje”, declara Kent Brantly
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O médico americano Kent Brantly, de 33 anos, e a enfermeira Nancy Writebol, de 59, que contraíram o vírus ebola de pacientes infectados na Libéria, receberam alta quinta-feira (21) após passar por tratamento com um medicamento experimental nos Estados Unidos. Eles receberam o soro ZMapp, produzido pela Mapp Biopharmaceutical, empresa com sede nos EUA.

Brantly e Nancy estavam internados numa área de isolamento do hospital Universitário de Emory, em Atlanta, na Geórgia, há três semanas. Os dois foram os primeiros americanos infectados com ebola a serem tratados nos EUA.

Brantly, em seu depoimento, relata a sua confiança e fé em todo o tratamento da doença. "Enquanto eu estava deitado em minha cama, na Libéria, ficando mais doente e mais fraco a cada dia, eu orei para que Deus me ajudasse a ser fiel a Ele, mesmo em minha doença. Eu orava para que em minha vida ou minha morte, Ele fosse glorificado", disse ele.

“Eu não sabia, mas eu tenho aprendido desde então, que havia milhares, talvez mesmo milhões de pessoas ao redor do mundo orando por mim durante toda essa semana, e mesmo ainda hoje. E eu tenho ouvido muitas histórias de como esta situação tem impactado a vida de muitas pessoas ao redor do mundo, tanto entre os meus amigos e família. Eu não posso agradecer o suficiente pelas orações e apoio. Mas o que eu posso dizer é que eu sirvo um Deus fiel, que responde às orações", agradece Brantly.

A missionária Nancy Writebol, que já tinha tido alta na terça-feira (19), ainda está com a saúde fragilizada e se mantém em repouso, de acordo com seu marido David Writebol. Ela está se sentindo muito encorajada de saber que tantas pessoas ao redor do mundo estão orando por sua saúde”, declara David.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 2.473 pessoas foram infectadas e 1.350 morreram desde março. A OMS disse que nenhum caso da doença foi confirmado fora de Guiné, Serra Leoa, Libéria e Nigéria – países afetados pelo surto – apesar de suspeitas terem surgido em outros lugares.

Foto: A enfermeira Nancy Writebol com crianças na Libéria, em outubro de 2013.
FonteÉpoca, CPAD News, agências internacionais

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