ONU acusa Estado Islâmico de atacar cristãos

Para entidade, Estado Islâmico está promovendo limpeza étnica e religiosa no Iraque. "Eles atacam homens, mulheres e crianças com base em sua filiação étnica e religiosa", alertou a Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, Navi Pillay. "Tais perseguições seriam crimes contra a humanidade"
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Militantes do Estado Islâmico estão cometendo "crimes contra a humanidade" e promovendo "limpeza étnica e religiosa" no Iraque. O alerta é da ONU que, em uma declaração nesta manhã (25) em Genebra, acusou o grupo que atua no Iraque e Síria de recrutar menores de idade para lutar e de executar centenas de pessoas inocentes. 

Para a ONU, o grupo promove uma violação sistemática e generalizada dos direitos humanos, incluindo assassinados, conversão forçada, abuso sexual, tráfico de pessoas, sequestros e destruição de locais sagrados. A ONU também os acusa de atacar cristãos e outras religiões.

Na região de Nínive, a ONU alerta que a população da minoria yazidi foi "praticamente toda assassinada".  2,5 mil pessoas fugiriam e outros que concordaram em se converter ao Islã estão sendo mantidos em prisões. "Aqueles homens que se recusam a se converter estão sendo executados, enquanto suas mulheres e filhos são transformados em escravos", alertou a ONU.

Meninas e mulheres estão servindo como escravas sexuais e o número de estupros é alarmante. Meninos de 15 anos sequestrados estão sendo obrigados a lutar e são colocados justamente na linha de frente dos confrontos, como espécie de escudos. Em diversas cidades, milhares estão sendo executados, sempre com base em sua filiação religiosa.

A entidade pediu para que a comunidade internacional garanta que os responsáveis por tais atos sejam processados. A ONU ainda apela para que a comunidade internacional preste assistência humanitária aos grupos que conseguiram escapar.

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FonteEstadão e Portas Abertas Internacional

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