Ataque fere oito pessoas em Garissa, capital do Quênia

Nas regiões de maioria muçulmana no Quênia, os cristãos sofrem pressão de todos os lados. Os mais atacados são os ex-muçulmanos e aqueles que pregam o evangelho para muçulmanos
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Na última quarta-feira (22), em torno de 19h30, uma granada foi lançada em um quiosque na área de Bula Punda, no leste do Quênia, ferindo oito pessoas. Quatro vítimas já foram liberadas, mas quatro permanecem no hospital para tratamento de ferimentos causados pelos estilhaços. O governo disse que prendeu um suspeito na cidade de Mwingi no mesmo dia.
Localizada a cerca de 380 km a nordeste de Nairóbi e apenas 80 km da fronteira com a Somália, a cidade é habitada por muçulmanos somalis. Os cristãos locais têm enfrentado vários ataques.
A maioria dos cristãos em Garissa, que se mudou para a região a fim de trabalhar, é de outras partes do Quênia. Eles são considerados como pessoas de fora e uma presença cristã indesejável na área dominada por muçulmanos.
Um pastor local disse à Portas Abertas que acredita que este ataque tinha como alvo o proprietário não somali e os clientes que são “de fora”,  ou seja, cristãos. O pastor, que não pode ser nomeado por motivos de segurança, disse pelo telefone: "Como cristãos temos pedido para que essa violência acabe. Mas, será que algum dia vai acabar?"
Segundo ele, as igrejas sofreram um impacto negativo pela atmosfera contínua de insegurança. Os cristãos temem os ataques e afastam-se dos cultos. "A nossa comunhão cristã e o crescimento espiritual estão sendo afetados. Por favor, ore pela segurança de nossas igrejas, peça para que o Senhor cuide do seu povo”, concluiu o pastor.
Ore também para que o testemunho dos cristãos na região sirva para aproximar muitos muçulmanos do evangelho e da salvação de Jesus.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

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