Cristãos são perseguidos mesmo com mudanças no regime norte-coreano

Especialistas apontam que, mesmo que o regime mude alguns posicionamentos, é pouco provável que isso leve a políticas diferentes. Se for verdade que Kim Jong-Un já não detém o poder absoluto, isso não significa que o regime irá se tornar mais vulnerável. É preciso orar!
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Pesquisadores que acompanham o desenvolvimento da Coreia do Norte concordam que o país está passando por mudanças sem precedentes. O líder Kim Jong-Un, recentemente hospitalizado, não foi visto em público do período de 3 de setembro a 14 de outubro.
Os últimos acontecimentos tendem a revelar o que muitos já esperavam: Kim Jong-Un não é mais o homem que detém o poder absoluto na Coreia do Norte. Isto não significa que o regime norte-coreano esteja prestes a ruir, mas parece haver algumas divisões.
Para os cristãos, isto significa que, humanamente falando, não haverá diferenças significativas em breve. Os cristãos, assim como outros que são vistos como opositores políticos, continuarão a ser ferozmente perseguidos e tratados como inimigos do Estado.
"Precisamos estar preparados para todos os cenários", afirma o coordenador da Portas Abertas para a Coreia do Norte sobre as mudanças. "E nós precisamos orar. Este é um momento muito urgente para as orações."
Desde 2002, a Coreia do Norte é o país mais opressor aos cristãos. Lá é proibido adorar a Jesus. Estima-se que de 50 a 70 mil cristãos sofram diariamente nos vários campos de trabalho forçado espalhados pelo país. Qualquer pessoa descoberta em atividade religiosa está sujeita à detenção, tortura e até mesmo execução pública. 
FontePortas Abertas Internacional

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