Tunísia elege primeiro Parlamento desde a revolução de 2011

Domingo (26), a Tunísia votou na expectativa de consolidar uma democracia que, embora frágil, é exceção nos países que viveram a chamada Primavera Árabe. Cristãos locais não temem as perspectivas do país, no entanto, estão atentos para o que o resultado dessas eleições trará para o futuro da Igreja
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Depois de três semanas de campanha, 5,2 milhões de eleitores foram chamados às urnas para eleger 217 deputados numa votação em que o partido islamita Ennahda, vencedor das primeiras eleições livres, em 2011, partiu como favorito. Apesar disso e, antes mesmo da divulgação de qualquer resultado oficial das eleições legislativas na Tunísia, os islamistas moderados do partido Ennahda admitiram sua derrota.
Quando o novo Parlamento assumir suas funções, o atual governo interino poderá ser substituído por uma liderança política eleita.
O pleito presidencial de novembro concluirá o processo de democratização na Tunísia lançado pela Revolução dos Jasmins. Até fevereiro de 2015, o mais tardar, o novo gabinete, cujo período de legislatura é de cinco anos, deverá estar apto a atuar.
Um colaborador da Portas Abertas no país comenta: "Especialmente no caso do partido islâmico era esperada uma grande quantidade de votos e a ideologia desse partido é o que os cristãos mais temiam. Eles são chamados de um grupo islâmico moderado filiados à Irmandade Muçulmana, mas os cristãos locais receiam que este não seja tanto um partido nacionalista, mas sim um partido cujo objetivo seja levar o islã para a vida pública. Da mesma forma ou até mais forte do que o governo anterior fez".
Nos próximos dias, una-se aos cristão da Tunísia em oração pelo resultado dessas eleições! 
FontePortas Abertas, Agência Brasil e outras agências

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