Dois norte-americanos são libertados na Coreia do Norte

Os dois americanos foram libertados de campos de concentração da Coreia do Norte e voltaram para seu país depois de uma missão secreta liderada pelo chefe da inteligência dos Estados Unidos, James Clapper
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O Departamento de Estado dos EUA anunciou neste sábado (8) a libertação de dois cidadãos americanos que estavam detidos na Coreia do Norte. "O Departamento de Estado comemora a libertação dos cidadãos americanos Kenneth Bae e Matthew Todd Miller, na República Democrática Popular da Coreia do Norte, onde estiveram detidos durante dois anos e sete meses, respectivamente", afirma um comunicado.
Essa libertação acontece duas semanas depois que a capital Pyongyang libertou o também americano Jeffrey Fowle, de 56 anos, preso em abril passado depois de, supostamente, esquecer uma Bíblia no banheiro em um estabelecimento público.
Kenneth Bae, um missionário americano, cumpriu dois anos de prisão nesta semana. Com 42 anos, estava doente e sentenciado a 15 anos de trabalhos forçados.
Matthew Miller, de 24, foi condenado a seis anos de prisão pela Suprema Corte da Coreia do Norte depois de ser detido por supostamente rasgar seu visto e pedir asilo.
Washington condenou a atitude de Pyongyang em relação a essas prisões, afirmando que os americanos estavam detidos como reféns políticos para obter concessões diplomáticas.
James Clapper viajou à Coreia do Norte e "se envolveu, em nome dos Estados Unidos, nas conversas com as autoridades da República Democrática Popular da Coreia do Norte sobre a libertação dos dois cidadãos", acrescentou o comunicado divulgado pelo Departamento.
"Acho que é um dia maravilhoso para eles e suas famílias e, obviamente, estamos muito agradecidos por seu retorno a salvo", declarou o presidente Barack Obama, em uma cerimônia na Casa Branca para anunciar o nome de sua nova procuradora-geral, a advogada Loretta Lynch.
Um oficial do Departamento de Estado acrescentou que nenhuma concessão foi feita em troca da libertação dos dois americanos. "A Coreia do Norte sabe o que tem de fazer, se quiser uma relação melhor com a comunidade internacional e terminar seu isolamento e 'status' de pária", justificou a fonte diplomática consultada pela AFP.
FonteG1

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