08 dez 2014COLÔMBIA
O jornal publicou um infográfico sobre o recrutamento de crianças e adolescentes para a guerrilha e outras frentes de combate na Colômbia, no Paraguai e no Peru*. Há anos, a Portas Abertas alerta para essa realidade, que envolve principalmente as famílias cristãs colombianas
Há alguns quilômetros de distância do Brasil, cristãos colombianos enfrentam forte perseguição por causa de sua fé. As motivações para as ameaças e ataques são várias. Uma delas se refere aos preceitos cristãos, que fazem com que quem adora a Deus não pactue com as exigências da guerrilha, que ocupa grandes áreas nas montanhas do país; a outra, é que a Igreja mobiliza jovens e adolescentes para servirem ao Senhor e não à revolução armada, fazendo com que os grupos rebeldes tenham cada vez menos chances de recrutamento.
Essa semana, o Estadão divulgou uma pesquisa que revela o que os meninos e meninas sofrem na mão desses grupos armados, além dos perigos e riscos que correm quando resolvem abandonar a guerrilha e retomar sua vida. Acesse o material publicado aqui.
A seguir, assista ao vídeo da Portas Abertas em que Jose**, um ex-guerrilheiro, conta como, aos 5 anos de idade, ele se encontrou pela primeira vez com rebeldes armados, foi recrutado um pouco depois e só conseguiu escapar quando já era adolescente. Conheça também outras crianças afetadas diretamente pela violência e perseguição na Colômbia.
*A Colômbia integra a 25ª posição na Classificação da Perseguição Religiosa; o Peru e o Paraguai não fazem parte da lista.
**Nome alterado por motivos de segurança.
FonteEstadão e Portas Abertas Internacional
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