Incertezas no Oriente Médio crescem com morte de governante saudita

10 fev 2015ARÁBIA SAUDITA

Na semana passada, o colapso do governo iemenita, juntamente com a morte do rei da Arábia Saudita, Abdullah, criaram um grande problema. E não foi um problema único e exclusivo dos militantes islâmicos ou político e social. O colapso atinge profundamente os cristãos sauditas e cria ainda mais incertezas no Oriente Médio
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O primeiro e talvez o maior agravente da crise do Oriente é que o governo do Iêmen foi derrubado pelo partido xiita, que tem grandes laços com o Irã. Isso se estende a influência do Irã na região para as capitais de quatro países: Iêmen, Iraque, Síria e Líbano.
Então, a morte do rei da Arábia Saudita Abdullah, que agia como um advogado entre o Oriente, em questões que envolviam o Ocidente, trazendo dúvidas sobre o futuro dessa aliança e se ela permanece tão intacta quanto antes da morte do rei Abdullah.
Estes dois eventos, juntamente com o surgimento do Estado Islâmico, que é sunita, criaram uma confusão para a política externa ocidental na região.
O especialista em Oriente Médio,Tom Doyle, disse: "Com a instabilidade no governo, ele só parece sempre ir de mal a pior. Mesmo que os americanos mantenham a relação, e o presidente frisar a estabilidade do Iêmen, todas essas mudanças repentinas trazem desconforto ao mundo. É claro que, para os cristãos, este está sendo o pior momento e o pior lugar para estar".
Tanto os radicais sunitas do Estado islâmico na Síria e no Iraque, como os radicais xiitas, ambos representam tensão para os cristãos na região. "Os dois grupos sem empenham em instaurar a supremacia islâmica e erradicar o cristianismo – e sucessivamente os cristãos – do Oriente Médio”, exlica Doyle. 
Para complicar ainda mais este cenário sunitas e xiitas se odeiam.
Os muçulmanos também estão com medo. O especialista conta sobre uma muçulmana que constantemente orava “Deus, onde estás?”. Então, uma noite, ela mudou sua oração para: "Deus, quem é você? Talvez eu esteja orando ao Deus errado, porque para esse Deus a quem eu me dirijo parece muito ocupado e não se importa comigo”, clamava. Naquela noite, ela teve um sonho glorioso sobre Jesus e conheceu verdadeiramente ao Deus a quem clamou. 
Mas o que essas incertezas acarretam aos cristãos na região? Segundo Doyle, "isso os motiva ainda mais em levar Luz e a Verdade às pessoas à sua volta, não importando o risco, não importando custo”. Eles sabem que suas vidas estão em jogo, mas como muitos dos nossos obreiros no Oriente Médio dizem: "Nós entregamos as nossas vidas anos atrás e sabemos que vamos morrer, sabemos que morreremos pregando o Evangelho. É apenas uma questão de tempo".
FonteCharisma News
TraduçãoRegina Andrade

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