Estado Islâmico executa cristãos etíopes

22 abr 2015LÍBIA

Colaboradores da Portas Abertas na Etiópia relataram que a notícia dos assassinatos acompanhados por imagens horríveis chocou o país. "Muitas pessoas expressaram raiva e frustração sobre o incidente", disse um membro da equipe que permanece anônimo por razões de segurança
22_Etiopia_Libia_0110100272
O Estado Islâmico divulgou domingo (19) um vídeo que mostra a execução de vários homens, apresentados como cristãos etíopes capturados na Líbia. Com 29 minutos, o vídeo, divulgado em sites jihadistas, mostra um grupo de pelo menos 12 homens sendo degolados em uma praia e outro grupo, de 16 homens, mortos a tiro em uma área deserta.
Em fevereiro, o grupo jihadista já tinha divulgado um vídeo mostrando a decapitação de 21 cristãos egípcios em uma praia, numa encenação parecida com a das imagens divulgadas nesse domingo.
Um homem vestido de preto aparece falando em inglês sobre a batalha entre "a fé e a blasfêmia", e os condenados são apresentados como membros "da Igreja etíope inimiga".

O Brasil condenou a execução. "O atroz assassinato de cristãos etíopes na Líbia, tornado público ontem [19], e o atentado terrorista no último sábado [18] em Jalalabad, no Afeganistão, que resultou em dezenas de mortos e feridos, denotam absoluta falta de respeito aos direitos humanos mais básicos e são afrontas diante das quais a comunidade internacional não pode se calar", diz nota divulgada nesta segunda-feira (20) pelo Itamaraty.

O Estado Islâmico assumiu o controle de parte dos territórios da Síria e do Iraque, onde proclamou um califado e tem multiplicado os abusos, utilizando os vídeos como armas de propaganda.
Pedidos de oração
  • Ore pelos parentes dos cristãos mortos, para que o Senhor os conforte.
  • Peça pelos cristãos que vivem na Líbia, para que o Senhor os guie e fortaleça.
  • Interceda pelos combatentes do Estado Islâmico que participaram destes assassinatos em massa, que Deus fale ao seu coração e que muitos sejam transformados pelo encontro com Jesus, assim como aconteceu com Paulo.
FonteAgência Brasil e Portas Abertas Internacional

Comentários