Igrejas do Quênia usam seguranças armados em celebrações de Páscoa

06 abr 2015QUÊNIA

Neste domingo, igrejas do Quênia contrataram seguranças armados para protegê-las durante as celebrações da Páscoa. A medida é consequência do ataque de militantes islâmicos a uma universidade do país na quinta (2), que deixou 148 mortos, em sua maioria, cristãos
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"Estamos muito preocupados com a segurança de nossas igrejas e fiéis, pois está claro que os militantes buscam atacar cristãos", disse Willybard Lagho, uma das lideranças cristãs do país.
Em Nairóbi, dois policiais uniformizados e armados com rifles se posicionaram ao lado da porta principal da igreja. Dentro, havia outros guardas à paisana.
Três seguranças privados revistavam o público com detectores de metal manuais, enquanto um quarto profissional revistava os carros em busca de explosivos.
"Todos estão ansiosos e você nunca sabe o que acontecerá, mas nós acreditamos que nosso maior protetor é Deus e estamos orando", disse Samuel Wanje, 27, um dos cristãos que foi à igreja.
No Quênia, 83% da população de 44 milhões de pessoas é formada por cristãos.

O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, pediu maior apoio dos países islâmicos para conter os extremistas e disse que essa tarefa é complexa pois "os planejadores e financiadores dessa brutalidade estão profundamente inseridos em nossas comunidades.

Entenda o casoAl Shabaab ataca universidade no Quênia e deixa 147 mortos
FonteFolha de S.Paulo

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