Região de minoria muçulmana luta por sua autonomia

25 mai 2015

O contexto político da área pode afetar diretamente a comunidade cristã, uma que vez os muçulmanos ganhariam mais força no país e os irmãos e irmãs que moram na região reivindicada sofreriam com as consequências de sua fé
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Após a autonomia prevista para a região de minoria muçulmana de Mindanao ter sido interrompida por conta do assassinato de 44 membros da força de segurança das Filipinas, em janeiro, os planos parecem estar em ação novamente. Ambas as casas do parlamento estão considerando a agora chamada Lei Básica Bangsamoro, tendo dado início às deliberações do comitê encarregado em 11 de maio.

Daniel, analista de perseguição da Portas Abertas, compartilha: "Ao mesmo tempo que é definitivamente uma boa notícia que um conflito regional de décadas finalmente chegue a um fim pacífico, ainda não é possível saber como isso vai funcionar na prática. Entre as diversas questões constitucionais, especialmente uma disposição parece problemática, dizendo que, agora, eleitorados de fora da região de Bangsamoro poderiam pedir um plebiscito se garantir uma petição assinada por dez por cento dos eleitores registrados. Um grupo de peritos, denominado ‘Conselho de Paz’ acenou sua bandeira contra esta disposição, uma vez que tal medida pode trazer mais instabilidade do que a paz. O futuro dos cristãos que vivem na região de Bangsamoro (que substitui em parte a ‘região muçulmana autônoma de Mindanao’ em vigor) é inseguro quanto à garantia de liberdade de religião. No papel e por lei, esses direitos são, sem dúvida, garantidos, mas, na prática, ainda há receios de que isso não seja cumprido e os cristãos enfrentem mais perseguição por sua fé."
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

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