O futuro dos cristãos do Sri Lanka ainda não está definido

14 jul 2015SRI LANKA

A eleição do novo presidente, em janeiro, foi uma grande surpresa para os especialistas. Maithripala Sirisena prometeu rever as necessidades das minorias
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Ele prometeu aos eleitores algo bem simples: “uma presidência mais franca”. No entanto, ele parece seguir seus antecessores ao dar tanta importância às fotografias no site oficial do país, como observa um repórter do Colombo Telegraph, em uma publicação de 10 de junho.
Daniel, analista de perseguição da Portas Abertas adverte: "Embora não seja conveniente interpretar o excesso de fotografias, também não se deve negligenciar o seu efeito. Todas as fotos da página principal mostram o presidente entre os monges budistas, e isso pode ser um mal sinal para os cristãos”.
Ainda segundo o analista “deve-se observar também que as faixas coloridas da bandeira nacional, que representam as minorias, foram cortadas das fotos. Há indícios de que a antiga influência do ex-presidente Mahinda Rajapaksa esteja presente. Mahinda sempre usou da fé budista e demonstrou sua ideologia nacionalista como estratégia de marketing para atrair o povo”.
Sua iniciativa pode voltar ao palco político e as fotografias podem ser vistas como resposta do presidente Sirisena aos sentimentos de negligência por budistas radicais. Tudo isso coloca em dúvida se o novo governo será mesmo diferente ou não. E se permanecer igual, isto pode impactar negativamente a esperança das igrejas cristãs, de serem aceitas na sociedade cengalesa.
O Sri Lanka ocupa a 44ª posição na Classificação da Perseguição Religiosa e tem como um dos principais fatores de perseguição o extremismo religioso budista.Saiba mais sobre o país.
FontePortas Abertas Internacional

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